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Um novo projeto do Instituto Nacional de Genética Médica Populacional (Inagemp) vai avaliar seis doenças com vistas à sua possível inclusão no teste do pezinho oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), caso os resultados sustentem que essa medida é positiva.

A ideia é analisar, na mesma amostra colhida para o teste do pezinho convencional, mais seis doenças tratáveis, cujo diagnóstico geralmente é feito quando o problema já está em fase avançada e os benefícios do tratamento são mais limitados. O estudo faz parte do projeto da bolsista de pós-doutorado do Inagemp Francyne Kubaski, que fará os testes complementares nas amostras de 20 mil recém-nascidos. As primeiras devem chegar em junho ao hospital e ser do Rio Grande do Sul. Vão ser necessários cerca de seis meses para testar a quantidade prevista.

O Inagemp é um dos seis Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) sediados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). De acordo com seu coordenador, professor Roberto Giugliani, a parte laboratorial desta pesquisa será feita integralmente na instituição. “Um teste do pezinho mais completo já é realizado nos Estados Unidos e em Taiwan. Queremos avaliar se ele é viável no Brasil, tanto do ponto de vista técnico quanto econômico”, explica.

Com ações sediadas em todas as regiões do Brasil e em alguns países da América Latina, o Inagemp tem dez anos de atuação. Sua missão é avaliar comunidades com alta frequência de doenças genéticas raras, contribuindo para uma melhor atenção a essas populações, além de realizar pesquisas sobre o tema e formar recursos humanos.​

* Para o mês de abril, o critério de escolha foi: destaque dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia sediados no HCPA. 

2018 descobrindo a pesquisa abril